Yemojá | Iemanjá a Mãe d’Água do Brasil

Yemojá é a Orixá mais famosa e popular no Brasil. Ela é a mãe dos filhos peixe. A senhora das águas.

• Yemojá assim como Oxun é uma deidade ligada a água doce. Seu local de culto é o Odo Yemojá, mais conhecido como Odo Ògùn.
• O Rio Ògùn nada tem a ver como o Orixá Ogun, mas sua pronúncia está mais perto do termo Oògùn que tem o significado de remédio, medicamento.
• Yemojá é filha de Olokun, no Benin visto como uma deidade masculina, enquanto em partes da Nigéria é vista como uma deidade feminina.
• Yemojá é a Orixá do povo Egbá e seu principal local de culto fica em Abeokutá.
• Um itan que ficou famoso na oralidade do Candomblé é aonde Olokun por precaução lhe dá um recipiente preparado onde ela deveria quebrar em caso de grande perigo. Esse recipiente ao quebrar criou-se um rio levando ela em direção ao Okun, o oceano, lugar de residência de Olokun.
• Yemojá é representada por uma mulher grávida por seios fartos. Pois Yemojá está ligada a fertilidade. Tanto no sentido humano da fertilidade, quanto da fertilidade da terra gerada pelas águas dos rios.
• Yemojá também é uma Oluweri, ou seja, a representação de uma sereia.
• Yemojá no Brasil é chamada carinhosamente de Mãe d’água.
• A mudança do local de culto de Yemojá é explicada por conta dos pescadores do Rio Vermelho, que eram antigos escravos ou descendentes de escravos que entraram para o ramo da pesca.
• Por volta da década de 1920 os pescadores do Rio Vermelho, começaram após recomendações a fazerem oferendas para ela por conta da falta de peixes.
• Juntamente com Jorge Amado a Umbanda ajudou a fortalecer a visão de Yemojá como Dona dos Mares.
• Sua saudação Odò Ìyá relembra sua ligação com o Rio.
• Assim como todas as divindades da água a cor principal de Yemojá é o Branco.
• Assim como a saudação Odò fé’yaba.
• Afinal é errado cultuar Yemojá nas praias e água do mar? Não, mas não podemos esquecer que Yemojá é um Orixá Odo, Orixa do Rio.
• Também precisamos lembrar do respeito ao cultuar os Orixás na natureza, sem degradar a natureza em si.