Obá é mais uma das Iyagbás que são cultuadas no território Yorubá em um rio que leva seu nome.
Obá é a divindade criada por Olodumare, enquanto Axabó é o Irunmolé que teve vida na terra e foi esposa de Xangô
O culto de Obá nasce em Oyólê-Asuro, onde nasce o Rio Obá.
Na sua vida terrena, o Irunmolé Axabó foi descendente de Obatalá Olufan.
Isso faz com que Obá utilize o branco no território Yorubá, diferente do que acontece no Brasil.
Também tendo os mesmos interditos de Obatalá como o vinho de palma
E obá não gosta de nada que contém álcool.
Outra peculiaridade no culto de Obá no território Yorubá é quanto ao interdito de sua iniciação apenas em mulheres, que é algo somente brasileiro.
Outra origem do Itan sobre a orelha de Obá, é que Oxun tenha cortado a orelho da Axabó em uma briga e triste com isso ela tenha se transformado em Rio, ou seja, o Rio Obá.
O rio Obá é uma afluente do Rio Osun, onde as águas são agitadas e explicam e contínua batalha entre ambas.
Quanto ao local principal de culto a Obá, se encontra dentro do território de Oyó, onde normalmente os corpos afogados no rio Obá são encontrados.
No culto de Obá também em território Yorubá se festeja juntamente Ogun e os Odés.
A ferramenta de Obà é um Agadá, ou seja uma espada, no formato de um grande facão.
Obá come inhame, canjica, assim como Obatalá. Não come dendê.
No Candomblé o interdito de Obá são as folhas de Taioba.