Obaluaê | Ọbalúwáiyé | Ọmọlu – Orixá da terra e das doenças

Obalúwáiyé, também chamado de Omolu, é o dono da terra, seu culto está sempre ligado às coisas quentes.

  • Etnográfos, como Pierre Verger, diz que Obaluwaiye, assim como Nanã, parece fazer parte de um sistema religioso pré-Odùduà.
  • A antiguidade do culto de Obaluaiye está inserida por exemplo no seu culto, como demonstra os ritos de sacrifício deste Orixá.
  • Isso também é demonstrado nos itans onde Obaluwaiye e Nanã, não aceitam a dependência do uso do metal de Ogun.
  • O lugar de origem de Obaluwaiiye é incerto, mas há grande possibilidade de ter vindo de Tapá ou Nupê.
  • Se essa não é sua origem, pelo menos é um ponto de divisão dessa crença.
  • No território fon, Xapanã é cultuado como Sapatá. Onde se diz que seu culto é de origem nagô.
  • Essa origem nagô é atestada pelo fato de suas iniciadas são chamadas de Anagonu (anago ou nagô) e a língua utilizada no ritual de iniciação é o Yorubá primitivo.
  • Sapata também é chamado de Sapata-Ainon, o dono da Terra, ou Jehosú, Rei das Pérolas.
  • Os sacerdotes do culto de Sakpatá foi expulso várias vezes do Reino de Abomey.
  • As moléstias que provocam a febre estão ligadas a Obaluwaiye
  • Por ser considerado a própria doença o seu nome não é pronunciado em vão.
  • As doenças da pele, como a varíola, representa os seus poderes.
  • Ele é quem pune os malfeitores enviando-lhe a varíola
  • Pertenceu à família de Nanã e de Oxumarê.
  • Há uma confusão muito grande a rspeito de Sanpoonna Obaluwaiye, Omolu e Molú, que se misturam em alguns lugares e em outros são divindades distintas. Então não há um consenso.
  • No Brasil normalmente quando há essa diferença se agrupa como Omolu os voduns cultuados como qualidade desse Orixá, enquanto no grupo dos Obaluwaiyes estão os títulos e divindades de origem nagô-yorubá.
  • Uma das características que muitos antigos tinham é de pedir tudo ao contrário para Obaluwaiye, enquanto aos pés de Nanã se pedia da forma correta.
  • Os seus símbolos são o Xaxará, a lança, o xaworô e o lagdibá.
  • Sua saudação é Atoto, que significa silêncio.

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